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Dia do Acupunturista

Especialistas em Acupuntura terão daqui pra frente o seu dia, 23 de março, comemorado pelo calendário anual do município de Goiânia. A capital goiana será a primeira cidade do centro-oeste a incluir a data comemorativa. A homenagem foi oficializada em sessão solene ontem, dia 25 de março, na Câmara Municipal de Goiânia.
 
O evento que contou com a presença do vice-prefeito de Goiânia, Valdivino de Oliveira (PMDB), tornou público o apoio das autoridades políticas da capital ao exercício da Acupuntura pelas diversas áreas da saúde e não apenas pela área médica. Onze profissionais da saúde, entre enfermeiros, médicos, biomédicos, psicólogos, educadores físicos e fisioterapeutas, com especialidade em Acupuntura foram homenageados. Entre eles estão professores fisioterapeutas do Instituto Unisaúde de Goiânia.
 
O vereador Ruy Rocha (sem partido), durante a sessão fez um pronunciamento em defesa dos profissionais da saúde especialistas em Acupuntura e afirmou a carência de pessoal nos postos de saúde e Cais de Goiânia. “Este plenário é a voz da sociedade. Não me lembro de nenhum evento nesta Casa que tenha reunido tantas autoridades da saúde e aproveito a oportunidade para fazer um clamor às autoridades públicas pela valorização desta área”, disse.
 
Já o presidente da Sociedade Brasileira de Fisioterapeutas Acupunturistas (Sobrafisa) e diretor do Instituto Unisaúde, Jean Luís de Sousa, em seu discurso falou sobre a importância da implementação da Política de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) em Goiânia, que desencadeou as edições das portarias que aprovou a PNPIC no Sistema Único de Saúde e inseriu o exercício das Práticas Integrativas e Complementares, nas quais a acupuntura multiprofissional está inclusa (Veja no site a íntegra do discurso).
 
Como atividade das comemorações, durante esta semana está sendo realizado o atendimento da Acupuntura gratuito na sede da Câmara Municipal.
 
POLÊMICA
 
Ramo da medicina tradicional chinesa, a Acupuntura consiste na aplicação de agulhas em pontos determinados do corpo para obtenção de efeito terapêutico. No ocidente, a milenar terapia das agulhas, que já foi taxada como charlatanismo e curandeirismo, permaneceu durante anos à margem da corrente principal da medicina científica.
 
          Hoje, reconhecida por oito Conselhos Federais de Saúde do Brasil como uma especialidade, a Acupuntura é um método de tratamento chamado complementar de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), que contribui para a estimulação neurológica, com efeitos sobre nerotransmissores, neuromodulares e reação do sistema imunitário.
 
Com a legitimação social da terapia, mesmo tendo negado durante anos, o Conselho de Medicina vem tentando limitar a especialidade à área da medicina. No entanto, biomédicos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, veterinários, educadores físicos, enfermeiros e fisioterapeutas também assumiram a especialidade em seus conselhos.
 
          O diretor do Instituto Unisaúde e presidente da Sociedade Brasileira dos Fisioterapeutas Acupunturistas (Sobrafisa), professor Jean Luís de Souza, acredita que o interesse do Conselho de Medicina se restringe ao mercado. "Utilizam uma suposta preocupação contra o dolo do exercício profissional para limitar a especialidade como área médica. Ao mesmo tempo não promovem políticas para facilitar o acesso do paciente à Acupuntura, que fica obrigado a recorrer a consultas particulares caríssimas". 
 
A médica Claudinelli Alvarenga Aguilar Daltro, especialista em Cardiologia e Acupuntura, uma das homenageadas ontem, aprova o reconhecimento das autoridades goianas e não apóia a limitação da especialidade. Para ela, o paciente tem o direito de escolher com quem se tratar. "Todos os profissionais da área da saúde são capacitados para se especializarem e, assim, exercerem a Acupuntura. Não vejo mal algum. E fica a cargo do paciente escolher com quem se tratar".
 
Segundo a médica, a Acupuntura veio integrar a área da saúde e se soma como especialidade. "Dependendo do tratamento é interessante que um psicólogo, por exemplo, seja apto à técnica", afirma Claudinelli Alvarenga. Para preservar o paciente dos maus profissionais, "uma prova para adquirir o título de Acupunturista resolveria o problema", acredita a médica.
 
Professor Jean Luís de Sousa denuncia ainda que o coorporativismo médico em relação ao exercício da técnica chinesa acaba barrando iniciativas positivas de saúde pública. "Secretários de Saúde dos municípios, geralmente médicos, acabam sofrendo pressão de seus conselhos para não implantarem políticas de acesso à acupuntura em detrimento dos benefícios que a mesma possa trazer a população", afirma.
 
PROFESSORES DA UNISAÚDE HOMENAGEADOS
 
Entre as personalidades homenageadas pelos relevantes serviços prestados ao exercício da Acupuntura e, principalmente, à sociedade goiana estão o diretor do Instituto Unisaúde e da Sobrafisa, Jean Luís de Souza, o diretor da Unisaúde, Marcelo Marcos Luz, a professora fisioterapeuta Fernanda Girotto, da Unisaúde, e a primeira fisioterapeuta especialista em Acupuntura em Goiânia e também professora da Unisaúde, Simone Floriano Lemos. Todos ligados ao Projeto Acupuntura Solidária.

Projeto da Unisaúde, a Acupuntura Solidária é desenvolvida em cidades como Natal, Goiânia, Brasília, Palmas, Uberlândia, Campinas, Salvador, entre outras, onde são realizados ao todo 70.000 atendimentos gratuitos. Os pacientes carentes são avaliados pelos alunos do curso de formação de especialistas em Acupuntura, assistidos por um supervisor de estágio. Em Goiânia este projeto atende mais de 10.000 pessoas por ano.   
 



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